HISTÓRIAS DE VIDA
A RATOEIRA
"Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao
descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa! A galinha, disse: - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que
isso seja um grande problema para o senhor, mas não me incomoda.
O rato foi até o porco e lhe disse: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:
- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia caído na
ratoeira. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia prendido a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo (pequeno facão) e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e
vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma
ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.
"O problema de um, é problema de todos quando convivemos em equipe"
CALÇAS MOLHADAS
Venha comigo a uma sala de aula do terceiro ano...
Há um menino de nove anos sentado à sua carteira e de repente há uma
poça entre seus pés, e a parte dianteira de suas calças está molhada.
Pensa que seu coração vai parar porque não pode imaginar como isso
aconteceu. Nunca havia acontecido antes, e sabe que quando os meninos
descobrirem nunca o deixarão em paz.
Quando as meninas descobrirem, nunca mais falarão com ele enquanto
viver. O menino acredita que seu coração vai parar; abaixa a
cabeça e reza
esta oração: "Querido Deus, isto é uma emergência! Eu necessito de
ajuda
agora! “Mais cinco minutos e serei um menino morto”.
Levanta os olhos de sua oração e vê a professora chegando com um olhar
que diz que foi descoberto.
Enquanto a professora está andando até ele, uma colega chamada Susie
está carregando um aquário cheio de água. Susie tropeça na frente da
professora e despeja inexplicavelmente a água no colo do menino. O
menino
finge estar irritado, mas ao mesmo tempo interiormente diz "Obrigado,
Senhor! Obrigado, Senhor!"
De repente, em vez de ser objeto de ridículo, o menino é objeto de
compaixão.A professora desce apressadamente com ele e dá-lhe
shorts de ginástica
para vestir enquanto suas calças secam.
Todas as outras crianças estão sobre suas mãos e joelhos limpando ao
redor de sua carteira.
A compaixão é maravilhosa. Mas como tudo na vida, o ridículo que
deveria ter sido dele foi transferido a outra pessoa - Susie. Ela
tenta
ajudar, mas dizem-lhe para sair. "Você já fez demais, sua grosseira!"
Finalmente, no fim do dia, enquanto estão esperando o ônibus, o
menino
caminha até Susie e lhe sussurra, "você fez aquilo de propósito,
não foi?"
E Susie lhe sussurra, "eu também molhei minha calça uma vez".
Possa Deus nos ajudar a ver as oportunidades que sempre estão em
torno
de nós para fazer o bem.
Lembrem-se... apenas ir à igreja não o faz um cristão, da mesma
forma
que ficar em sua garagem não o transforma em um carro.
Cada um e todos nós estamos atravessando épocas difíceis agora, mas
Deus está pronto para abençoar-nos de uma maneira que somente Ele pode
fazer. Mantenha a fé.